Administrado pela Multilog, o porto seco foi beneficiado pelo mercado aquecido do Paraguai, registrando alta nas exportações de cimento, ferro, fertilizantes e automotores. Por causa da seca, a importação de grãos via transporte rodoviário também está em alta, uma vez que as barcaças não conseguem circular por causa do volume baixo de água nos rios
A Multilog registrou uma alta de 86,25% no volume de tráfego do Porto Seco de Foz do Iguaçu em abril. O percentual de crescimento é em relação a abril de 2020, quando o volume foi duramente reduzido pelo começo da pandemia. O cenário agora é outro e as exportações foram puxadas pelo mercado paraguaio aquecido, em especial, a construção civil, com demanda de cimento e ferro, e o agronegócio, com fertilizantes. Tem sido intensa também a exportação de veículos e peças automotivas.
A importação também está em alta entre os dois países porque a safra foi muito boa e, além disso, as barcaças não podem navegar, devido ao baixo volume de água nos rios, fazendo com que a produção de grãos seja escoada basicamente através do transporte rodoviário. De janeiro a abril, passaram pelo Porto Seco de Foz do Iguaçu 80.779 caminhões.
No ano passado, um levantamento feito pela Receita Federal revelou que o Porto Seco de Foz do Iguaçu, gerenciado pela Multilog, registrou taxas de crescimento recordes nos últimos quatro meses de 2020, consolidando-se como o maior da América Latina em volume de cargas.