Projeto de realizar as vistorias à distância já existia, mas com a pandemia precisou ser acelerado. A primeira vistoria remota foi feita em abril do ano passado em Campinas, de lá para cá o processo só se intensificou, garantindo agilidade na liberação das cargas
Uma das maneiras de garantir a agilidade na liberação das cargas durante a pandemia na Multilog foi acelerar a implantação das vistorias remotas. A primeira foi feita em abril do ano passado em Campinas e a empresa agora chega à marca de 400 vistorias remotas realizadas ao longo de nove meses.
Em meados de 2019, a Multilog começou a pensar em vistoria remota, bem antes da pandemia. “Levamos para a Receita Federal de São Paulo e de Campinas e começamos a usar. Com a pandemia, os processos foram acelerados porque os fiscais foram trabalhar em home office. Hoje, Curitiba, Campinas e Itajaí, entre outros, já têm a vistoria remota bastante ativa”, disse Leonardo Moura, Gerente de TI. O modelo vem se tornando referência para o setor como um todo.
O processo de vistoria remota traz inúmeros benefícios, pois é possível ao fiscal observar a carga de onde estiver através de câmeras fixas e também câmeras móveis, com o celular ou tablet do vistoriador in loco. E mais, ele ainda pode solicitar que o vistoriador faça fotos na hora para serem inseridas no laudo. Tudo é feito em uma sala de conferência, permitindo a troca de informação ao vivo entre as pessoas que participam da vistoria. Ao mesmo tempo, as imagens das câmeras ficam disponíveis para o caso do fiscal sentir necessidade de voltar para conferir alguma informação posteriormente.
A meta agora é expandir para outras regionais da Receita Federal para que o processo de vistoria remota se torne cada vez mais difundido. “Temos usado a ferramenta também para os clientes que muitas vezes querem vistoriar uma carga e receber mais informações, sem necessidade de deslocamento até o local”, disse Moura.