Quando pensamos em logística internacional rodoviária, é comum imaginar caminhões cruzando fronteiras movimentadas. No entanto, por trás dessa imagem está uma infraestrutura crítica que assegura agilidade, segurança e rastreabilidade no comércio entre os países do Mercosul: os portos secos de fronteira.
Esses terminais terrestres, embora longe do litoral, são peças-chave no transporte internacional. Eles operam como pontos de controle aduaneiro em regiões estratégicas, permitindo que produtos cruzem as divisas nacionais com respaldo legal e logístico.
Neste artigo, você vai entender o que são portos secos de fronteira, por que eles são vitais para a logística sul-americana e qual é o papel de liderança da Multilog nesse contexto.
Portos secos de fronteira são terminais terrestres alfandegados que realizam o desembaraço aduaneiro de cargas que transitam entre países, como Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. Eles oferecem toda a estrutura para inspeções fiscais, sanitárias e documentais exigidas pelos órgãos reguladores.
Localizados em pontos estratégicos, como cidades fronteiriças e polos logísticos, esses espaços são fundamentais para garantir a legalidade e integridade das mercadorias que cruzam fisicamente as fronteiras terrestres. É onde a Receita Federal, ANVISA, MAPA e outros órgãos realizam fiscalizações e liberações com agilidade e segurança.
O Mercosul é um dos blocos econômicos mais importantes do mundo e representa cerca de 20% de toda a exportação rodoviária brasileira, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC)
Nesse cenário, os portos secos de fronteira operam como verdadeiros hubs logísticos. Eles conectam produtores, transportadoras, aduanas e operadores logísticos em uma rede integrada, proporcionando:
A Multilog é responsável por aproximadamente 60% das operações em portos secos de fronteira no Brasil. Um dos seus principais destaques é a unidade de Foz do Iguaçu, considerada a maior do país no segmento.
Em 2024, essa unidade registrou a movimentação de quase 200 mil caminhões, consolidando-se como elo logístico estratégico entre o Brasil e países vizinhos. Dela partem cargas com destino ao interior do país e também a portos marítimos, completando o ciclo de exportação.
Outras unidades operadas pela Multilog incluem: Uruguaiana e Jaguarão (RS), Dionísio Cerqueira (SC) e Mundo Novo (MS), formando uma malha inteligente de conexão logística internacional.
Recentemente, a Multilog venceu a nova licitação para operação do porto seco de Foz do Iguaçu. A empresa anunciou um investimento de até R$ 500 milhões para construir um novo terminal moderno,
O projeto prevê um terminal com tecnologia de ponta, áreas dedicadas para inspeção inteligente de cargas, automação de processos aduaneiros e infraestrutura pensada para suportar a crescente demanda logística da região.
Essa iniciativa reforça a posição da Multilog como referência em inovação e contribui para consolidar o Brasil como hub logístico continental.
Se o Brasil quer ser protagonista no comércio internacional, é fundamental dominar seus pontos de entrada e saída. E os portos secos de fronteira, mesmo fora dos holofotes, garantem o fluxo comercial com eficiência, segurança e rastreabilidade.
A Multilog se destaca nesse cenário, investindo em tecnologia, infraestrutura e soluções completas para o comércio exterior.
Cada caminhão que cruza a fronteira leva consigo mercadorias, confiança, controle e agilidade logística.
Fale com nosso time e conheça as soluções em portos secos, transporte e armazenagem que a Multilog oferece.
→ Entre em contato com nosso time comercial.
Acompanhe o blog da Multilog e fique por dentro das principais notícias, tendências e soluções do setor logístico.